E eis que chega o dia do regresso ao trabalho. Depois de cinco meses de licença de maternidade mais umas duas semanas de férias chego o dia de deixar o pequeno rebento com o pai e regressar ao activo.
Uma parte de mim tinha saudades da euforia, adrenalina e correria da redacção de um jornal; outra parte estava de coração meio apertado por deixar o pequenino (ainda que muito bem entregue ao pai).
Desde o primeiro mês de vida que o pequeno cá de casa dorme a noite inteira. Uma maravilha (ao contrário do irmão mais velho que teve umas cólicas terríveis que não nos deixaram dormir até aos três meses). E depois de meses de noites tranquilas quando é que ele decide acordar várias vezes? Na véspera da mãe voltar ao trabalho, claro.
Foram pelo menos umas quatro vezes. Quase sempre se resolver com o voltar a por a chucha mas não deixaram de ser várias interrupções durante a noite. Resultado? Já quase que acordei cansada.
E lá fui eu, com um misto de ansiedade por deixava o meu pequeno e um excitação quase semelhante à de regresso às aulas. A diferença é que não tinha nem mochila nova, nem cadernos novos, nem roupas ou penteado novo para mostrar aos colegas.
Foi um dia para descarregar um autocarro de emails, gritar ao mundo que estou de volta e começar já a mexer.
Depois no regresso a casa, a parte que compensa: ter dois pequenos de sorriso à nossa espera, prontos para nos sujar de beijos cheios de sopa e fruta.
A adormecer o pequeno, acabei por adormecer também umas duas horinhas, e que bem que me soube.
Amanhã há mais!
Uma boa semana para todos!