No outro dia estava a ler em algum lado (já não me recordo onde) um texto que falava sobre a quantidade de coisas desnecessárias que as mães compram, sobretudo no primeiro filho. Algumas coisas da lista concordei, outras seriam discutíveis mas houve uma que me saltou à vista: o intercomunicador.
Este magnífico objecto surgia na lista como sendo completamente desnecessário. Ora bem, já perceberam pelo tom que não concordo. E explico-vos porquê. A menos que a casa seja pequena e que estejam sempre perto da criança, ou ela grite (como por exemplo o meu filho mais novo) eu não consigo perceber como se pode prescindir de um objecto deste. (Neste momento todas as mães e pais que nunca tiveram intercomunicadores, ou que concordam ser desnecessário estão prestes a saltar-me para cima, bem sei…)Ora bem, então eu passo a explicar a minha experiência, pois cada um falo do que passa.
Cá por casa há dois pequenos. Com o meu primeiro filho, e como mãe de primeira viagem, comecei o estudo dos intercomunicadores bem cedo. O lado mãe galinha juntou-se ao lado ‘gadget’ do pai e fomos em busca do intercomunicador perfeito. Tinha de ser digital (os analógicos têm interferências, e já explico mais à frente) e ouvir-se muito bem. Depois começámos a ver as opções. Uns permitem saber a temperatura do quarto, humidade, têm luz, música, câmera, fazem cafoné (pronto, já estou a descambar)… bom, isto para dizer que as opções eram imensas.
Como no primeiro filho queremos o melhor (mesmo que isso depois implique comer atum durante um mês) comecei a ver assim as marcas mais conceituadas. Eu dispensava a câmera porque já achava isso demais. Mas encontramos um que oferecia imensas coisas. Pesquisamos e os preços aqui eram mais caros, por isso, a querida tia que está em Inglaterra fez-nos o favor de trazer e saiu um pouco mais barato.
Depois do pequeno nascer lá o pusemos a funcionar. Ouvia-se a respiração e permitia-nos que ele dormisse de porta fechada e pudessemos fazer barulho à vontade na sala porque conseguíamos ouvir tudo (quantas vezes dei por mim com o ouvido pregado ao intercomunicador para ouvir se respirava). Ao mínimo chiar detectavamos que o pequeno não estava bem e lá iamos nós.
Depois mudamos de casa. Na casa maior ainda foi mais útil porque em certas zona o pequeno bem que podia gritar que com as portas fechadas não se ouvia. Chegamos a ter amigos em casa, uma granda barulheira e nós descansadinhos com o intercomunicador.
Quando engravidei do segundo filho pensei: “E agora? Vou comprar outro intercomunicador?” Lá está que ao segundo filho os excessos são menores. Já não há cá dinheiro para grandes aventuras. Mas como o mais novo dormia no berço no nosso quarto e o irmão no quarto dele, de portas fechadas não se ouvi.
Lá fomos nós em busca de mais um intercomunicador. Com o orçamento bem mais limitado comecei a procurar alternativas. Pois bem, para não me alongar que o post vai grande, posso dizer-vos que fui para opções mais baratas (ainda que digitais) e por três vezes lá tive de devolver os intercomunicadores às lojas.
Um deles logo à saída do quarto tinha cortes e deixava de se ouvir, outro tinha interferências e outro não apanhava na sala. O meu avô bem me dizia “olha que às vezes o barato sai caro”. E aqui confirmou-se. Foi então que pensei, bom vou ter de comprar da mesma marca do irmão mais velho. E assim foi.
Comprámos mais um intercomunicador da Philips Avent e, até hoje, tudo funciona perfeitamente. Não há cá interferências e posso dizer-vos que às vezes vou levar o lixo à rua com o intercomunicador pendurado ao pescoço e apanha tudo. Por isso, para as minhas amigas que me perguntaram sobre o intercomunicador eu digo, para mim, vale todo o investimento, e os melhores são da Philips Avent. Deixo-vos aqui as imagens do que tenho:
Este foi o primeiro que comprei
Este é o do filho mais novo
Gastei um bom dinheiro nos dois, é um facto, mas quando há jantares de amigos cá em casa, podemos fechar-nos na sala, fechar a porta dos quartos, estar uma grande barulheira e eles dormem bem e nós ouvimos sempre que choram ou que o mais velho chama.
Fica a dica para as mamãs e papás.
Nós temos um igual ao segundo e, realmente, é muito bom. Andreia, nós compramos o nosso online, numa loja de brinquedos chamada Eurekakids. Já conhecíamos a marca e, como estava com desconto, não pensamos duas vezes. Toda a gente sabe que a Philips Avent é de confiança. 🙂 Deixo o link da loja para que possam dar uma vista de olhos. Pelo que vi, também estão com descontos agora. Aproveitem!
Cátia
ONDE COMPROU O MODELO QUE NÃO FOI A SUA TIA?? OBRGADA
Olá Tagarelices ao Vento,
Concordo em absoluto. Também fico mais descansada e por isso acho um produto essencial 🙂
Não sei se leram ou não. Mas sou uma fã dos produtos 🙂
quando a minha menina nasceu também compramos logo um intercomunicador, pois ficamos bem mais descansados a saber o que ela está a fazer no quarto. Ela tem 18 meses e ele continua a funcionar bem. Compramos um da Motorola mas com vídeo. Assim, ouvimos e vemos. Recomendo. O intercomunicador é essencial para pais mais preocupados. A minha filha dorme no quarto dela desde os 2 meses e meio e assim eu fico mais descansada. Aliás já não saberia viver sem este aparelho.
alguém vai gostar de ler esta história!!
https://www.facebook.com/philipsaventpor tugal
Ahahahahaha, muito bom 🙂
Foi exatamente esse o desfecho 🙂 Ela a dormir muito sossegada e nós a ouvirmos um bébé a chorar desalmadamente, foi engraçado 🙂
Olá Life Inc,
Essa de ouvir o bebé dos vizinhos a chorar está boa… 🙂 Já me estou a imaginar a entrar no quarto a correr e o miúdo a dormir, e uma pessoa pensar “mas fui eu que sonhei?” 🙂
Bjs
Bá
O intercomunicador é sem dúvida um descanso para os pais. Nós comprámos um da marca Pré Natal e como a casa é pequena ouve-se perfeitamente. Já nos aconteceu foi fazer interferência com o dos vizinhos e ouvirmos o bébé deles a chorar 🙂
xoxo
cindy