A 22 de Maio de 1998 o Gil (a célebre mascote) recebia-nos de braços abertos naquela que era a maior exposição que Portugal tinha recebido. O Parque das Nações transformou-se e nasceu uma pequena cidade dentro da cidade onde pequenos e graúdos, portugueses e estrangeiros ficaram a conhecer um pouco mais da nossa história, e também dos outros países. Lembro-me como se fosse hoje de tudo, e da excitação que era sempre em cada visita.
Visitei todos os pavilhões da exposição. Sim, sim todos mesmo. Tenho o passaporte para comprovar. Na altura havia um passaporte para recolhermos os carimbos dos países presentes na exposição, e eu era uma verdadeira caça carimbos. Lembro-me que havia alguns pavilhões que concentravam mais países e cujos stands eram pequenos. Aí nem parava. Chegava, carimbava e siga! Ao jeito de caderneta de cromos. Nos maiores visitei com calma.
Lembro-me perfeitamente o pavilhão de Macau, e ainda guardo a pataca. Podíamos atirar para um lago mas eu não o fiz. Dinheiro é coisa que não se manda fora, nem a brincar. Não fosse eu a mulher do dinheiro 🙂 Lembro-me do simulador que havia no pavilhão da Alemanha, lembro-me das comidas maravilhosas que comi nos pavilhões de Cabo Verde, Moçambique e outros PALOP. Lembro-me da aventura no Pavilhão do Brasil…ah, que saudades boas!
Os vulcões de água (que ainda existem) eram uma animação. Havia muita gente a tomar banho por lá, uns um pouco apanhados de surpresa. Era um fartote de riso quando alguém apanhava um banho.
O Oceanário também nasceu nesta altura. Para quem estava habituado a ir ao Aquário Vasco da Gama, o Oceanário era um mundo (e ainda é). O teleférico era outra das atrações, e tantas vezes me ri com o pessoal que para apanhar tinha de dar uma corridinha. Os autocarros sempre cheios de um lado para o outro.
E este mapa, tantas vezes que olhei para ele para não me perder. Amigos, não havia cá GPS, a malta é antiga e na altura era mesmo mapas em papel para tudo. Dentro e fora do recinto.
Reviver a Expo 98
Os espetáculos que eram maravilhosos. Foi todo um mundo novo. Por falar nisso, caso não saibam para assinalar a efeméride, realiza-se um espetáculo multimédia na pala do Pavilhão de Portugal, entre 25 de maio a 2 de junho.
Este espetáculo multimédia, com um écrã de água e animação de rua, vai permitir recordar o que foi a Expo 98. O espetáculo terá lugar na célebre pala do Pavilhão de Portugal, entre 25 de maio e 2 de junho, com sessões diárias às 21h30 e 22h30. A entrada é livre.
Bom dia,
Julgo que o ‘Oh Elsa’ terá surgido no Festival do Sudoeste…
https://www.dn.pt/arquivo/2005/interior/da-elsa-perdida-na-multidao-a-festa-que-se-faz-no-verao-618471.html
Olá Cláudia,
Eu só conheci na Expo. Por acaso, pelo artigo dá para ver que foi no mesmo ano. Aliás, o Sudoeste acontece no início de Agosto. Já não me lembro bem se a “Elsa” ficou logo famosa no arranque ou só no final da Expo. Mas que até eu chamei por ela, lá isso chamei.
Obrigada pela partilha 🙂
O “oh Elsa …” é de 1998 e nasceu na Expo 98 decididamente