– “Já ouviste falar no cartão Revolut?” – perguntou-me o meu Pedro enquanto nos sentávamos na sala, depois de deitar os miúdos.
– “Sim, já ouvi falar. Parece que tem vários planos: um base gratuito e outros dois pagos. E que é óptimo para quem viaja”, respondi enquanto passava os olhos pelo telemóvel e espreitava as redes sociais.
– “Pois, também ouvi dizer. Vou aqui ver”, respondeu-me enquanto fazia download da app.
– “Também vou fazer”.
– “A conta standard não tem custos. Vou abrir”, disse-me.
– “Também vou abrir a minha então”, respondi.
E foi assim, de pijama no sofá da sala, que abrimos a nossa primeira conta Revolut com um telemóvel e o cartão do cidadão… em segundos.
Começámos com o cartão Standard, até porque gosto primeiro de perceber as funcionalidades, a utilidade e como é o serviço. Em dois dias tinha o cartão em casa. Depois foi só colocar dinheiro na conta e começar a utilizar.
No início aproveitei numas férias em Portugal para utilizar como “cartão” budget. Ou seja, defini quanto queria gastar nas férias e transferi para a Conta Revolut. Depois foi só utilizar o cartão. Para os locais em que não aceitavam, levantámos dinheiro (sim, ainda se utiliza muito ‘cash’ em Portugal).
Mas a verdade é que eu estava à espera de uma viagem fora do país para avaliar não só os custos como também outras funcionalidades. Quando soube que ia aos EUA, em Setembro, resolvi fazer o upgrade para o cartão Metal. Também este novo cartão demorou apenas dois dias a chegar.
E lá fui eu uma semana para Washington. Ainda estive para ativar o seguro associado ao cartão, mas não o fiz apenas porque tinha outro ativo. Mas é uma grande mais-valia, sobretudo para países onde os cuidados médicos são caros. Ativei também o lounge do aeroporto. O curioso é que, na primeira vez, fiz uma confusão e ativei o do aeroporto de Lisboa quando o que queria ativar era o de Washington. Entrei em contacto com o centro de ajuda e em segundos tinha uma pessoa a ajudar-me e a esclarecer a minha dúvida. Claramente, um passo à frente de muitos serviços que deixam os clientes pendurados e sem resposta.
Durante uma semana inteira fiz todos os pagamentos com cartão. Literalmente T-O-D-O-S! Foi a minha primeira grande viagem ‘cashless’. Não toquei num único euro ou dólar em dinheiro vivo desde que saí de casa e voltei a entrar. Foi maravilhoso!
Em todas as compras o que fazíamos, quando aparecia nos terminais se queríamos pagar com base no câmbio do momento da loja ou depois faríamos através do cartão, escolhemos sempre a opção de fazer através do cartão, porque as taxas são muito mais competitivas. O que é engraçado é que exatamente em Fevereiro estive também nos EUA, em Miami, e paguei maioritariamente com cartão de banco normal e posso dizer-vos que a diferença, para o que consegui poupar em comissões, é enorme!
Outro ponto excelente é a facilidade com que posso “congelar” o cartão, até por questões de segurança. Basta colocar on ou off e é imediato. Se quiser posso sempre ter o cartão “congelado” e “descongelo” só para pagar. Isto acaba para ser seguro contra a clonagem de cartões. Também gosto de receber as notificações imediatas quando há pagamento ou recebimento de dinheiro.
Outra das funcionalidades que gosto, além de ser possível organizar as compras por categorias e definir orçamentos, são os arredondamentos de trocos. Ou seja, facilmente podemos conseguir fazer uma poupança sem esforço. Antigamente significava despejar as moedas no mealheiro, aqui é só dar indicação para guardar no “cofre”. Num arredondamento de uma compra de 2,55€ para 3€, ou seja, os 0,45€ vão para a poupança do cofre.
Agora quero ver se também exploro a parte da negociação em bolsa, que é uma funcionalidade recente. Cá por casa dizemos que a Revolut é uma fintech que acaba por representar tudo aquilo que gostamos no lado tecnológico e financeiro. Não fossemos nós um casal FinTech…eu sou a Fin e o Pedro é o Tech. 🙂
Não tenho dúvidas que a Revolut irá continuar a conquistar clientes, uma vez que tem procurado inovar sempre na perspetiva do cliente. É muito prático e intuitivo fazer tudo a partir do telemóvel. É ‘user friendly’ e acredito que embora tenha começado a ser visto como um cartão de viagens, rapidamente se transforme numa conta de todos os dias. Se não acreditam experimentem abrir conta e depois digam! 🙂
*Post escrito em parceria com a Revolut