Ter um filho é maravilhoso, preenche-nos de uma maneira inexplicável e sentimos um amor por alguém que é superior a tudo. São frases muitas vezes ouvidas por todos aqueles que já foram pais (e é verdade!). Mas, como em tudo na vida, há um Lado B.
Num casal, muitas vezes significa abdicar de tempo para estarem juntos, sozinhos, ou mesmo para dormirem descansados.
Sempre que o pequeno lá de casa chora a meio da noite, é a guerra das cotoveladas para ver quem se levanta para ir ver o que se passa (quando nos apercebemos que é um choro normal). Depois é a vez de um de nós se levantar e ir ver o que se passa. Embala-se o pequeno e ainda meio sonolentos lá regressamos à cama.
Mas parece de propósito. Cerca de 15 minutos depois, mesmo naquela altura em que estamos a pegar no sono outra vez, ele chora novamente. E repete-se a rotina (se se está a rir neste momento e a abanar a cabeça é porque já passou por isso).
A tentação para trazer o pequeno para a cama é muita. Normalmente ao terceiro choro um de nós desiste e trá-lo para a nossa cama (sempre poupamos em viagens). O pequeno adora e, “estranhamente” ,deixa de chorar a noite inteira.
Mas engane-se quem pense que o não chorar significa uma noite de sossego. Pelo contrário. Começa a verdadeira batalha, a “guerra dos metros quadrados na cama”. A primeira meia hora, por norma, é tranquila mas, pouco tempo depois, são pés espetados nas costas, cotovelos no nariz, cabeça em cima do nosso pescoço, enfim… somos literalmente empurrados daquele espaço. E acaba sempre por vencer o bebé, sendo que ele costuma permitir que um fique na cama.
Agora, com uma barriga gigante de mais de 8 meses (na tentativa de proteger dos pontapés) acabo por dormir quase em cima da mesa de cabeceira. Nos últimos meses, tenho sido o elo mais fraco da batalha.
E, no nosso caso, até está habituado a dormir no quarto dele.
Quando tinha 4 meses a pediatra recomendou que ele passasse do quarto dos pais para o dele (antes de eu regressar ao trabalho). E assim fizemos, aos 5 meses lá passou o pequeno para o quarto dele. E assim tem sido nos últimos 2 anos.
Tenho alguns amigos que não o fizeram tão cedo e, agora com 3 e 4 anos ainda dormem com os filhos no quarto, privando-se do tempo do casal.
Da minha experiência, a dica que posso deixar é: por muito que custe por ainda serem pequenos, até aos 6 meses passarem para o quarto deles é o melhor.
Agora digam lá se não é assim como na imagem?
Cá em casa são só meninos 🙂
Felicidades Ana!
Bjs
Olá Bá,
desta vez é uma menina. Aconteceu por acaso e foi um tiro certeiro.
Uma beijoka
Olá Ana,
Agora ri-me só de imaginar 🙂
É que, de facto, é um desafio permanecer na cama sem "agressões" Ahahahaha
Obrigada pela partilha e tudo a correr bem com a tua gravidez. É um menino ou menina?
Bjs
Bá
Olá,
Verdade, verdade, verdade. e eu que também estou grávida e com uma barrigaona de quase 7 meses lá tenho de ficar na pontinha pata não levar nenhum pontapé ou cotovela, vinda sabe-se lá de onde.
Já agora fica a minha opinião de que adoro o teu blog.
beijokas
Ana Tavares