A maioria dos portugueses (82%) considera que os avós são uma grande ajuda familiar, segundo um estudo realizado pela Imaginarum sobre a relevância do papel dos avós na dinâmica familiar e a relação entre eles e os seus netos
A marca realizou o estudo, a propósito do Dia dos Avós (26 de Julho) com base nas opiniões de pais e avós sócios do Club Imaginarium, em Portugal, Espanha, Itália e Alemanha.
De acordo com este estudo, 40,85% dos avós portugueses convivem com os seus netos todos os dias, sendo que, das actividades realizadas em conjunto, as mais frequentes passam por ir buscar os netos à escola e tomar conta deles até à chegada dos pais, e levá-los a almoçar e lanchar fora.
Para 74,39% dos avós portugueses, esta relação com os netos traz-lhes carinho e companhia, e 62,8% acreditam que é precisamente isto que transmitem aos seus netos. No entanto, 27,17% consideram que desta relação resulta também cumplicidade entre netos e avós.
Em Portugal, as quatro palavras que os pais mais utilizaram para descrever a relação entre os seus filhos e os avós foram “amor” (94,16%), “diversão” (74,87%), “aprendizagem” (63,9%) e “responsabilidade” (49,74%).
Segundo os pais, o papel que os avós desempenham na vida dos netos passa mais frequentemente por cuidar deles (39,47%) e por brincarem e se divertirem juntos (37,1%).
Questionados sobre a diferença entre as brincadeira de agora e as brincadeiras de sempre, a maioria dos avós portugueses (35,98%) respondeu que actualmente os netos recorrem mais à tecnologia para brincarem. Ainda assim, 31,1% acham que as diferenças são poucas, uma vez que, com ambas, é possível as crianças aprenderem os mesmos valores, enquanto se divertem. Há também uma percentagem significativa de avós em Portugal (28,05%) que afirmam que antigamente se divertiam com menos brinquedos e mais criatividade.
Mas, embora na opinião dos avós as crianças utilizem cada vez mais a tecnologia para se entreterem, os pais reconhecem que os avós se adaptaram bem a esta mudança na forma de brincar. 46,95% dos pais portugueses dizem que os avós não se importam que os netos recorram às novas tecnologias, desde que o tempo de utilização seja controlado, e 35,78% referem inclusivamente que os avós adoram sentar-se com eles e aprender a utilizá-las para também poderem brincar.
No que diz respeito à educação dos seus netos, quase metade dos avós portugueses (47,56%) considera que se pudessem alterar alguma coisa, seria no sentido de fomentar que fossem crianças durante mais tempo. O excesso de estímulos e o stress foram também muito indicados (28,05% de respostas) como algo que mudariam na educação dos netos.
Contudo, mais de metade dos avós inquiridos (50,3%) afirma que é aos pais que cabe educar as crianças com mais disciplina, permitindo-se os avós fazer mais cedências e conceder mais caprichos aos netos. A larga maioria dos pais confirma esta visão, com 81,01% dos inquiridos a indicar que os avós estão mais relaxados e são mais permissivos do que foram com os respectivos filhos.
Por todos estes resultados, fica aqui um grande beijinho a todos os avós.
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