– Mãããeeee… anda cá!!!
– Já vou. Dá-me um bocadinho.
– Mãããeee… anda ver.
(Chego ao pé dele e ele aponta para a parede)
– O que é isso?
– Fiz para ti, mãe. É um coração!
(Momento de mixed feelings em que alternei ente um “ohhh que querido” e um “então tu foste riscar a parede?!)
– Olha querido, está muito lindo mas não podes andar a riscar as paredes com os lápis e canetas, está bem?
– Não foi com a caneta. Foi com o bico do carro amarelo.
(Passo a minha mão pela parede e percebo que sim, é isso mesmo, um vinco na parede que se sente ao toque. Como são maravilhosas as crianças) 🙂
Um verdadeiro piratinha ternurento 🙂
Impossível não ficar rendida a tanta ternura.
A minha mãe tinha uma solução infalível para os Picasso de lá de casa: uma esponja, água e detergente. Nunca mais as paredes foram pintadas, porque vimos (eu e os meus dois primos) que limpar paredes custa.
Carla,
Acabei por não me zangar (a certa altura só me apetecia rir) mas tive de manter a postura 😉
Sim, é verdade 🙂
E as paredes estão a virar tela de arte e criatividade 🙂
Ahahahaha exato. Vou dizer-lhe que pode continuar a obra de arte dos corações 😀
Que fofura!!!! Impossível zangar. 😛
Adoooooro 🙂 É nestas alturas que precisamos de uma dose enorme de calma e paciência…
A sua criança é bem criativa.
Ninguém aguenta tanta doçura. As paredes que se lixem.
Desde que sejam sempre corações… Ehehe