Muitos portugueses aproveitam o dinheiro dos subsídios para umas merecidas férias, para pagar algumas despesas extras ou mesmo poupar. Além de gastar, existem três destinos que poderá dar a esse rendimento extra:
Poupar
Aproveitar o subsídio para poupar tem sido uma opção a que muitas famílias têm recorrido nos últimos tempos, de forma a prevenir algumas situações imprevistas que possam vir a acontecer. Para quem não tem qualquer tipo de poupança, aproveitar os subsídios para colocar algum dinheiro de parte pode ser uma boa opção, seja o objetivo constituir um fundo de emergência, poupar com uma finalidade específica como ir férias, mudar os móveis da casa, para uma conta dos filhos ou outra meta qualquer. Já para quem tem algum dinheiro de parte pode ser uma oportunidade de reforçar a poupança. O ideal é que tenha uma poupança de emergência para alguma eventualidade e depois outras cestas de poupança, como por exemplo para a reforma.
Amortizar dívida
Reduzir dívida. Este é outro dos destinos que poderá dar ao subsídio. Assim, pode aproveitar o rendimento extra para amortizar parcial, ou totalmente, uma dívida. Caso consiga eliminar, por exemplo, o pagamento de um cartão de crédito será uma boa forma de ganhar folga no seu orçamento. Além de contribuir para o seu desendividamento está também a conseguir ganhar margem para, com esse dinheiro, definir novos objetivos. Deve ter atenção que, caso tenha mais do que um empréstimo e tem dúvidas sobre qual abater, deve começar por aqueles que apresentam taxas de juro mais elevadas.
Investir
Para quem prefere optar por uma poupança mais de médio e longo prazo, como para a compra de casa, universidade dos filhos ou mesmo para a reforma, investir o subsídio é uma opção a ter em conta. Aplicação de dinheiro em produtos de investimento deve obedecer sobretudo ao seu perfil de risco: conservador, moderado, arriscado. Os depósitos ou Planos Poupança Reforma sob a forma de seguros tendem a apresentar rendibilidades mais baixas mas garantem o capital aplicado. Caso opte por investir, por exemplo, em ações ou fundos apesar de haver a possibilidade de obter um maior retorno, o risco também é maior. O importante é informar-se sobre os vários produtos e opções de investimento. O ideal será conseguir um rendimento, pelo menos, acima do valor da inflação, caso contrário não estará a rentabilizar verdadeiramente o seu dinheiro, uma vez que o efeito da inflação (subida generalizada) acaba por poder anular o retorno.
Faça as contas e veja qual o melhor caminho a dar ao seu subsídio. Poderá também optar por um combinação das três opções. O importante é que tome a melhor decisão para a sua estabilidade financeira.
Fica a dica!