Se costuma esperar pelo final do mês para, depois de avaliar o que sobra, conseguir poupar, é muito provável acabe por gastar o dinheiro sem conseguir retirar um valor para pôr de parte. Isto porque entre imprevistos e alguns apelos de consumo, parece que se arranja sempre destino para o dinheiro que não a poupança. Para isso não acontecer poder seguir uma das boas práticas da gestão financeira pessoal: pagar-se a si em primeiro lugar.

Defina um valor de poupança mensal e mal receba coloque de parte esse montante. Esperar que chegue o final do mês para colocar de lado o que sobra é mais difícil do que ajustar o orçamento depois de retirado, à cabeça, um montante para a poupança. Idealmente deve transferir esse dinheiro para uma conta diferente, colocar num mealheiro ou aplicar num produto de baixo risco, e com liquidez (ou seja, que consiga rapidamente ter acesso em caso de emergência). Se pensar, isto é o que o Estado acaba por fazer porque, na prática, quando recebe o ordenado já vem líquidos de impostos, ou seja, o Estado já recebeu. Não deixe a poupança ficar para último e assuma-a como prioridade.

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