Nina Mufleh mudou-se do Médio Oriente para os Estados Unidos e há cerca de um ano que vive em São Francisco. O seu sonho é conseguir trabalhar na Airbnb – um serviço online comunitário que permite que as pessoas possam pôr a sua própria casa a arrendar para férias e podem encontrar outras formas de alojamento em várias cidades, e países.
A Nina tentou entrar em contacto com a empresa de várias formas, email, submeteu várias ofertas de emprego e nunca tive sorte. Foi então que ela decidiu levar o seu sonho e tentativa de entrar na empresa a um outro nível, segundo o Business Insider.
A solução foi encontrar algo fora da caixa, algo que fosse diferente dos restantes, chamasse à atenção e provasse como ela estava empenhada em conseguir o emprego. Por isso, decidiu pedir a ajuda a um amigo designer e resolver fazer um curriculum num site.
O que torna o CV tão interessante é que não se foca apenas na sua experiência passada – uma informação que a própria empresa encontraria facilmente no perfil do Linkedin da Nina.
Em vez disso, o CV da Nina mostra o que ela sabe sobre o sector do turismo e viagens, o que ela pode fazer e contribuir para a empresa, e o que ela pensa que pode ser a próxima aposta da Airbnb.
Vale a pena ver o CV completo aqui.
O certo é que rapidamente o CV, em forma de site, fez um sucesso. Chamou não só à atenção das internet como também o CEO da Airbnb, Brian Chesky, como do Diretor de Marketing, Jonathan Mildenhall. O CV foi submetido na semana passada e, pelo que se sabe, a Nina já tem entrevista marcada com a equipa de recrutamento esta semana. Vamos ver se ficará com o emprego.
Este é apenas um exemplo de como, por vezes, temos de pensar um pouco fora da caixa.
Fica a dica para inspiração!
Encontrei este post por acaso, mas gostei muito da história. É de facto um exemplo de sucesso, com o qual todos devemos aprender.
Em mercados competitivos, o truque é destacarmo-nos pela competência e pela criatividade.
Já não basta dizer o que sabemos fazer, é preciso mostrá-lo. E foi precisamente isso que Nina fez.
Há também quem opte por colocar-se à venda no Amazon ou quem envie CVs em formato de papel higiénico.
Não tenho a certeza se essas foram as melhores ideias de sempre, mas foram, no mínimo, originais: http://www.estrategiadigital.pt/curricul o-original/
Dix…
grande publicidade por parte da airbnb!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
É verdade que o diferente chama a atenção (às vezes à rejeição imediata sem tentar compreender), mas imagina que todo este trabalho era mantido em segredo entre a empresa e a candidata.
Sabes o que poderia acontecer? (o que acontece na maioria das vezes).
É que as ideias são guardadas pela empresa para uso futuro, e a pessoa não é contratada. Como a ideia não é patenteada, a empresa pode usá-la sem ter de pagar, nem aguentar o ego de ninguém.
Tanta empresa a pedir criatividade nas propostas de emprego sabem o que elas esperam ganhar? Ideias novas.
Mas depois não estão muito dispostas a ter funcionários muito criativos, porque a criatividade exige liberdade, e eles querem é “yes man”.
Não devemos usar a criatividade? Claro que sim, mas saibam como. Uma possibilidade é torná-la pública, como fez Nina. Também tem os seus riscos, mas existe sempre a possibilidade do registo da ideia.
Não o digo para que anulem a vontade de ser criativos, mas para que estejam atentos e evitem frustrações (quando virem a ideia que parece não ter interessado a ninguém a ser usada e publicitada).
Boa semana!
Obrigada pelo alerta, css.
Adorei a expressão “lapsus teclandi” 🙂
lapsus teclandi – “o que ela save”
😉