No dia 1 de Maio arrancou o período de entrega do IRS, através da internet, para quem tem trabalho independente, ou seja, recibos verdes. Cá por casa aproveitámos o fim de semana grande e decidimos pôr mãos à obra, como fazemos todos os anos. Já temos tudo organizado em pastas com as despesas para as deduções, mais os comprovativos de rendimentos que, à partida, devem bater com os valores já pré-preenchidos na declaração (a não ser que alguma entidade não tenha declarado corretamente o valor, o que às vezes acontece).
Todos os anos há sempre umas alterações, quer de deduções, quer de montantes a abater. Eu própria, que até não sou completamente alheada do tema, chego a esta altura e já confundo que montantes é que são válidos para o IRS que estou a entregar. Por exemplo, as despesas gerais são válidas apenas em 2015, cuja declaração é entregue em 2016. Ora, comtantas mexidas uma pessoa confunde-se.
Depois, este ano deparei-me que houve um campo onde é para colocar os rendimentos dos recibos que mudou de sítio. Já não basta aquela linguagem que ninguém percebe e tenho de andar à procura do novo campo, que mudou face à declaração do ano passado.
Como se não bastasse, como houve união de freguesias, no campo da casa, tem de se preencher o novo “artigo”, ou seja, o código referente à freguesia. Para isso, temos de ir a uma outra zona do site das finanças consultar qual é o código. Quando pensamos que está tudo ok e resolvemos “validar”, há sempre um erro de alguma coisa que escapou. Lá carregamos no campo que é indicado e, muitas vezes, ficamos na mesma porque não percebemos o que querem.
Com as trocas e baldrocas de todos os anos eu só imagino a dificuldade que muitas pessoas devem ter em preencher o IRS. E não devia ser assim. Cada pessoa devia conseguir preencher a sua própria declaração de rendimentos mas para isso convinha perceber. E, uma vez mais, eu até estou bastante à vontade mas reconheço que não é fácil.
É então que me pergunto: Uma pessoa para conduzir tem de tirar a carta, certo? Temos de aprender para saber. Então como é que me “obrigam” a preencher o IRS sem nunca me ensinarem como se faz? Fará algum sentido uma pessoa começar a trabalhar e ser obrigado a ter de preencher uma declaração sem perceber patavina do que lá está? Não deveria ser a linguagem mais simples? E tanta mudança todos os anos também para quê? Quantas pessoas não devem conseguir maximizar os benefícios porque não percebem?
Ainda ontem estive a ajudar umas amigas que não percebiam uns erros que lhes dava na declaração. Ah, já para não falar que tive de entregar a declaração da minha avó que tem 85 anos. E quem não tem quem lhes faça? Caramba, isto deixa-me mesmo indignada! No próximo ano organizo um workshop para ajudar as pessoas a preencher o IRS. Já que o Governo parece demitir-se dessa função!
Infelizmente, a maioria das pessoas, só vai dar por isso no final do ano quando forem preencher o IRS.
Ao proceder à entrega, tens 50 recibos de coisas que eram para declarar naquele campo… descobres que o valor é Zero. Tentas mudar para o valor que tens, o IRS não é possível de entregar pois estás a tentar deduzir coisas que as finanças não permitem.
Os supermercados e lojas de produtos técnicos são um problema… é que só podem ter 5 CAE . Eles já tem 2 de retalhistas, o de restauração, o de venda de peixe e derivados e o de venda de carne e derivados. Por isso, para adicionarem o de Papelaria, precisam de retirar um… só que aqueles 5 são os base deles. Qualquer um que tirem podem estar a incorrer numa violação das normas (não só as fiscais) para a actividade . Alguns hipers nem o de restauração tinham, depois de as deduções terem sido apresentadas, registaram aquele.
Agora o problema de livros técnicos, material para determinadas disciplinas (imagine uma criança de 13 euros que precise de vários pincéis e tintas para EVT ou os compra na papelaria ou não pode deduzir esses valores, pois ir comprar a lojas que sejam especializadas em material de desenho ou pintura, não contam) ou para usar em trabalhos, nada é considerado como sendo de educação.
No caso da restauração, há muitas que permitem mudar a utilização. Aqui vai haver é problemas para os empresários em nome individual, pois se não fizerem a divisão das facturas , elas entram TODAS para a sua parte pessoal e não podem apresentar despesas de representação. Porque para poderem fazer isso, o contabilista tem de ir verificar factura a factura , o que é pessoal do que é para introduzir na actividade . Para além de precisar de fazer o registo, também precisa de ir ao site das finanças realizar essa opção, porque é obrigatório. Imagine um empresário em nome individual que tenha 2 vendedores. Quando lhes paga as despesas de representação, tem de ir logo ao site das finanças proceder a essa opção ou não a pode usar.
Por outro lado, antigamente, as despesas feita pelos trabalhadores, tinham de ter o nif do funcionário para ser identificada a pessoa que fez a despesa, com esta nova medida, para poderem ser usadas nas despesas da empresa, tem de ter o nif da empresa.
As finanças ainda não conseguiram responder, como é que uma empresa explica as despesas, caso apareça um valor louco no seu NIF (por exemplo, como aconteceu no ano passado quando grupos de pessoas pediam facturas com o nif dos governantes). Ou em caso de fiscalização das finanças, como é que justificam as despesas de representação sem despesas de deslocação… que pode levar a multas de milhares de euros.
Estas leis estão cheias de buracos técnicos. Parecem trabalhos feitos por alunos universitários que NUNCA viram a realidade do mercado. E o governo limita-se a ignorar as coisas mais óbvias. No caso dos editores, sei de 2 associações que já pediram para que os seus nifs pudessem permitir a dedução como despesas de educação. O ministério limitou-se a “aceitar a sugestão e enviar para o gabinete de análise técnica”. Já lá vão 3 meses e tal sem mais novidades. E estamos a chegar ao final do ano, quando os pais começam a adquirir o material escolar para os filhos para o próximo ano letivo …
Ou seja até para comprar os livros para os filhos temos de ir onde eles querem. Se comprava até agora os livros num supermercado a partir de agora tenho de comprar numa livraria, inchar mais e rezar para que tenham o cae certo. Ainda estamos em Abril e tanto eu como o meu marido já atingimos o plafond dos 750 euros. Isto porque para despesas gerais estão a entrar facturas de restauração e outras coisas que não deviam. Vêm com esta treta das despesas gerais e depois retiram nas outras despesas. É o governo que temos.
Ainda bem que houve alguém que percebeu o alcance da dica. Há quem não consiga perceber que a dica que deixei em cima era para conseguir preencher e submeter algo que nos obrigam a fazer sem ter o cuidado de adicionar o site das finanças como sendo seguro ou congiável. Preferem mandar bitaites sem ter a necessidade de utilizar ou seguiram a dica e não querem admitir.
Excelente João! Alma caridosa. Obrigado pela dica. Funciona às mil maravilhas. Claro que após o preenchimento e submissão anularei as alterações.
Não sabe preencher porque não quer ter trabalho a ler uma uma que é do seu interesse….se fosse para comentar as porcarias das telenovelas isso sim sabia tudo
Verdade,nem se preocupem em ajudar,antipáticos
Conclusão: Estamos entregues ao “bichos”, já ninguem se entende, ninguem se responsabiliza por nada nos serviços das finanças, meu deus onde é que isto vai parar?? e ainda querem esta cambada de putos mimados do governo ficarem lá?? se ficarem decerto irá haver uma revolução.
Entregar o IRS em mão em vez de ser na net é como saltar da frigideira para o fogo.
Os funcionários não conseguem verificar tudo e ser houver faltas ou erros quem paga é o contribuinte.
A pior solução, pela minha experiência pessoal, são as empresas de contabilidade que nem sequer se identificam no campo respectivo.
Os programas da AT apesar dos problemas que têm ainda são a forma mais eficiente de procurar a legalidade. Para as dúvidas recorre-se ao aconselhamento na RF com um bocado de sorte o funcionário até sabe do assunto e não está muito rezingão.
O problema que tive neste ano foi que o anexo E é obrigatório quando se preenche o anexo F (novidade).
Caso não o preencha o programa não funciona correctamente, não apresenta mensagem de erro mas faz cálculos muito lesivos ao contribuinte.
No meu caso tinha de pagar mais 1000€ de imposto e tenho baixos rendimentos…
Por isso é que o governo anda a cobrar portagens de empresas privadas que têm a concessão das auto-estradas e que nem a iluminação ou a manutenção dos acessos pagam… mas o governo anunciou poupanças gigantescas com as PPP… faltou foi anunciar que foram mais de 830 milhões de euros gastos (em 2014) com a cobrança de portagens e os serviços jurídicos. Portanto, despesas que deviam ser das concessionárias mas que o estado está a suportar. Em troca as concessionárias só precisam de enviar, para o estado, o ficheiro com as matrículas de quem passou e não pagou no prazo devido. O governo paga-lhes e vai atrás do contribuinte pedir o dinheiro e as despesas.
A maioria dos prémios vieram destas cobranças.. tal como o aumento da receita.
Atenção que esse programa fazia o envio da declaração para 2 sites distintos: o das finanças (onde usava as senhas inseridas) e o de uma empresa de consultadoria que criou o programa.
A empresa nunca quis falar do caso, a DECO só confirmou que só recebia os números de contribuinte sem qualquer outra informação e só para fins estatísticos. A CNPD mandou retirar o programa por não existir qualquer ideia de que utilidade a dita empresa de consultadoria irá fazer das declarações recebidas.
Infelizmente, a CNPD não pode fazer nada, pois o utilizador aceitou as condições onde está referido que a empresa produtora (que não é a DECO…) recebe informações estatísticas por parte dos utilizadores.
Ninguém dá nada a ninguém… e essa empresa de consultadoria também não o estará a fazer. Até pode ser só para estatísticas mas que razão poderia haver para eles ficarem com uma cópia do IRS que cada utilizador preenche e envia para as finanças?
È simples o endereço que o portal indica induz em erro, se tirar as ” no ínicio e fim “, leva ao lugar certo onde deve ativar o plug-in.
O Sr João Silva deve ser uma das pessoas que está reformado e como não tem mais que fazer deve achar uma maravilha passar 3 horas á espera que alguém lhe ponha um carimbo no papel
Para isso é que servem os serviços de apoio, para esses casos especiais…agora se cada um for para entregar uma simples e normal declaração é porque não querem fazer um esforço em saber como isso se faz e tiram a vez a quem precisa
Ilusão e mentira porque quantas mais pessoas forem fazer entrega em papel menor a capacidade dos funcionários no atendimento verificarem se está tudo bem…e os problemas veem depois
Isso nem merece qualquer comentário.
Vir para aqui sugerir que a alternativa a uma informação deficiente prestada pelo portal das finanças é ir entregar em mão…
Sempre podes ir pra fila das finanças e entregar em mão… sempre é mais seguro.
Disse “basta”?
E porque raio é que eu tenho de baixar o nível de segurança de very high para high quando é justamante na entrega do meu IRS que eu necessito do mais elevado nível de segurança?
Até pode ter ajudado, mas que quem actualizou este aplicativo para a entrega do IRS de 2014 é um amador, disso não há dúvidas. Deve ser o mesmo que andou a programar o software da colocação de professores.
E que dizer das indicações inúteis para quem tinha o Chrome e que apareciam no portal das finanças, para ir activar não sei o quê de não sei quantos. Fiz isso algumas três vezes e nunca resultou. Sem falar que o link apresentado no portal das finanças mandava para um site muito pouco fiável em termos de apresentação. Amadorismo a mais!
Paga a alguém que tenha estudado para….
Dar prémios a funcionarios para fazerem o trabalho deles e ao mesmo tempo fomentarem a cobrança coerciva sobre as pesoas é algo de diabólico!
eu vou explicar o porquê das dificuldades que td temos com a entrega do “impresso” do irs:
– 58 milhões de prémios que os funcionários receberam.(ponto final)
se tem alguém que não percebeu para o ano há mais . . .
Boa tarde.
Por acaso li o seu post e concordo que nem sempre é fácil preencher o IRS. Eu este ano tive de preencher o formulário referente ao trabalho independente do meu marido pela primeira vez e também estava com receio que não fosse nada fácil.
O que me ajudou foi o programa da DECO, IRS sem custo. É muito mais intuitivo e fácil de preencher (Eu sou associada mas penso que qualquer pessoa pode utilizá-lo, associado ou não, e é gratuito). Fica a dica.
Realmente, é uma dor de cabeça daquelas =/
Para quem tem problemas com o java, basta abrir o “Configure java” de seguida no separador “security”, baixar a segurança de “Very High” para “High” e depois na “Exception Site List”, clicar em edit e adicionar: “https://irs.portaldasfinancas.gov.pt/pr eencherOfflineIRSV2015.action” e também “https://pt.dgci.modelo3irs.v2015.Modelo 3IRSv2015Applet.class” tudo sem aspas.
Espero ter ajudado
Este ano esse modelo está bastante mais complicado. A ideia das finanças é que necessite de ajuda de um técnico oficial de contas (pagando…) para realizar essa entrega.
Acerca do pagar, atenção que a maioria das isenções foram removidas. Só ficaram para as casas vendidas-compradas por fundos de investimento ou empresas imobiliárias. Para o contribuinte o valor de mais valias levou uma mocada, assim como os anos que desvalorizavam as operações… é que, segundo os dados das finanças, as casas todas que tenham sido compradas-vendidas antes da actualização de 2012, passaram a ter data de aquisição em 2012. É um erro de que as finanças estão ao corrente mas ainda não está contemplada na entrega do IRS. Por isso, se lhe surgir um erro na entrega ao dizer que já existiu uma transacção posterior à data apresentada, ignore e entregue a declaração (o sistema poderá dar 2 avisos mas siga em frente). Se as finanças a notificarem por erro na entrega, basta levar a escritura de aquisição e a de venda. Infelizmente, são erros coloquiais que as crianças acabadas de formar nas universidades ainda não conhecem. Só dão trabalho ao contribuinte que é obrigado a cumprir as obrigações fiscais.
Este governo não passa de um bando de controladores. A ideia deles é que o governo tenha o poder totalitário sobre tudo o que se passa no mercado. Com essas coisas, o governo sabe tudo o que se passa em casa (e não só) de cada pessoa.
Nas empresas, sobre o pretexto da fuga ao fisco, as obrigações legais desde 2014 levaram a um aumento de 1200 euros anuais em despesas directas (já não contando com as milhares de horas gastas para cumprir esses preceitos). Foi a necessidade de terem ligações de internet, incluindo ligações móveis para as empresas que tenham distribuição, a necessidade de proceder a entregas de dados mensais de informações (caso do inventário que a maioria das pequenas e médias empresas só faziam a cada semestre… agora são obrigadas a fazer no último dia do mês, portanto ou fazem trabalho na madrugada do último dia do mês para o primeiro do mês seguinte ou só abrem durante a tarde do dia 1) e a obrigação de cada contribuinte ir ao site das finanças.
Já tive um caso de Janeiro com uma amiga que tinha registado uma factura de uns materiais que adquiriu para a universidade, foi ao site das finanças e passou essa despesa para educação. No inicio de Abril, recebeu uma comunicação das finanças, para se dirigir à repartição, fazer-se acompanhar da factura e dos materiais adquiridos (!!!!!!) para comprovar os produtos e a sua aquisição. Como tenho sido eu a tratar-lhe do IRS, fui com ela. A senhora das finanças foi consultar a intimação e não percebeu porque razão, naquele caso, era pedido que ela se fizesse acompanhar dos produtos adquiridos (a senhora disse que isso acontecia com confirmações feitas para empresas mas era por visita dos fiscais das finanças e nunca tinha visto pedirem, ao cliente, que levasse os produtos que comprou 3 meses antes). Depois de estar ao telefone durante mais de meia hora, lá percebeu que o problema era que a empresa onde ela adquiriu os produtos não tinha o CAE de Papelaria. Tinha o CAE de venda de produtos específicos e o CAE de papelaria era secundário. Por isso, as finanças queriam saber se ela tinha mesmo comprado produtos para a universidade ou não. Lá ficou cópia da fatura . Há pouco mais de 1 semana, recebeu a notificação de que o processo foi arquivado… contra ela. Porque os produtos adquiridos (materiais para trabalhos de arquitectura ) não podiam ser identificados como sendo para despesas de educação… ora de ela está a tirar arquitectura , tem de apresentar as coisas nas aulas feitas a computador e à mão, segundo as finanças, o erro é do professor universitário que os está a ensinar como se estivessem a trabalhar. Como ela passa recibos verdes por vender uns produtos de maquilhagem, não pode usar aquele valor (eram quase 300 euros) como despesas de educação… mesmo que todo o equipamento (ficou referido na factura ) adquirido seja para utilizar na universidade.
Muita gente só vai dar por isto no final do ano… a mais engraçada é que se adquirirem livros nos editores ou aos escritores directamente , não podem apresentar isso como despesas de educação. Só entram para as despesas de educação se forem comprados em lojas que tenham o CAE de Papelaria. No caso das universidades (e não só), isto vai levar a um dano de centenas de euros, pois boa parte dos livros tem de ser adquiridos aos editores ou em outros locais. Só que isto não interessa ao governo. O que lhes interessa é que as pessoas paguem a internet aos operadores e que sigam a publicidade do governo.
É isso mesmo José, e este desgoverno é um lírico quando diz que 70% dos portugas entrega o IRS pela net por isso tambem pode verificar as facturas na net, eles sabem muito bem que grande parte das pessoas coloca o IRS na net mas fá-lo em juntas de freguesia, camaras municipais, casas do povo, associações, papelarias, etc, etc, é um crime o que se vai passar para o ano, quando as pessoas perceberem que grande parte das facturas não serão contabilizadas. Enfim como já escrevi antes este desgoverno está-se a cag*** para o pessoal, o que interessa é arrecadar receitas a todo custo.
Precisamente como eu. Já cansa esta história do Java todos os anos, e em vez de melhorar só piora.
Espero hoje conseguir entregar o meu. Meeeedo!
Não é fácil!
Este ano tenho de entregar um modelo G e G1, mais valias, resultado da venda de uma casa!
Não está fácil! Estou a chegar à conclusão de apesar de ser isenta tenho de pagar e depois logo se vê. Vou ter de passar um dia numa RF!
Como fará a maioria dos portugueses? Eu até sou informática!
Fernanda
Bom dia,
concordo inteiramente com o artigo! Seria possível esclarecer qual o campo em que se devem colocar os rendimentos de recibos verdes?
Obrigado
Tenho que fazer isso… mas ainda não nos deu coragem. Ainda para mais este ano que temos mais-valias a declarar… Só confusões!
Para o ano já não precisas de ensinar ninguém… entregar o IRS será só preencher cruzinhas na 1 página e colocar 2 a 3 cruzinhas nos anexos (conferindo os valores).
Porque só é válido o que as finanças já lá tenham desde o final de Fevereiro de 2016. Tudo o resto, mesmo que tenhas os recibos, tens de preencher requerimentos e apresentar provas para te validarem esses valores.
Pior, é a OBRIGAÇÃO de teres acesso à internet para ires validar os recibos do que tenhas comprado. Quantas pessoas não tem acesso à internet para irem validar os livros que compram para a escola dos filhos… se não o fizerem, os valores são atirados para as despesas gerais.
Temos um governo que se diz liberalistas mas, que TODAS as medidas tomadas demonstram que são um bando de controladores que querem usar a informação em proveito próprio (ou das próprias empresas para onde irão trabalhar quando saírem do governo).
Basta dizer que TODAS as facturas que as finanças receba com o teu NIF são indexadas pelo valor do IVA. Parece que não é nada de grave, pois não dizem que produtos compraste… isso só pensa quem não percebe as 4 taxas de IVA existentes. Uma empresa, com acesso aqueles dados, sabe que produtos te pode publicitar pois serão aqueles que vais dar mais interesse. (por exemplo, cartões de supermercado, descontos em determinados produtos ou serviços…)
Em vez de terem de criar perfis com base na sua clientela, basta falar com um amigo importante e sabem tudo até por região. Ou para criar uma empresa e atacar os clientes das outras, nada mais simples do que usar os serviços de uma empresa de consultadoria que tem acesso a um secretário de estado. A informação está lá toda… basta fazer uns clicks . E quem se lixa é quem tem de pagar para cumprir essas obrigações legais (ou tem de pagar multas que são 7000 vezes superiores a multas de trânsito).
…o pior, o pior, é que muitas pessoas acabam prejudicadas porque não sabem preencher aquela m****, para obter os maiores benefícios possíveis, o governo está a cag**-se para o contribuinte, apenas quer é receitas a todo o custo.
Já para não falar das incompatibilidades que a nova versão do Java (exigida pela aplicação das Finanças) tem com os browsers mais utilizados. Com o Chrome, desisti de entregar. Tive de instalar o Mozilla + java plugin + uns quantos reboots…