Eu adoro o momento do regresso às aulas. Sempre gostei do recomeço, dos novos amigos, dos novos livros, cadernos, lápis coloridos, canetas, borrachas, blocos, réguas e todo o material que é necessário.
Depois de terminar a escola e começar a trabalhar houve aqui uma interrupção e deixou de haver assim grande pretexto para todos os meses de Setembro renovar as canetas (confesso que gostava sempre de aproveitar e comprar blocos porque adoro cadernos). Com os filhos há todo um novo mundo de material escolar a entrar novamente cá em casa. A parte menos engraçada é que agora sou eu a pagar.
Apesar de adorar tudo, a verdade é que também gosto de incentivar os miúdos a estimar o material para não se gastar dinheiro desnecessariamente. Por exemplo, as canetas Giotto do ano passado estavam impecáveis e foram aproveitadas. Agora que penso, que coisa é esta dos professores ora quererem canetas da mesma marca grossas, e de escrita fina, e de escrita média, e ponta para a esquerda e para a direita? Pediram lápis de marca e características diferentes e já não deu para aproveitar os do ano passado.
A verdade é que não basta ter um material. Isso queriam vocês. Há depois toda uma fase de trabalhos manuais. Após reunido todo o material escolar e os livros (que este ano tive sorte e consegui poupar algum porque os manuais do primeiro ano são gratuitos, como já vos tinha dito) há que marcar (aqui vai tudo corrido a caneta de acetato ou então etiquetas) e depois encadernar (ou plastificar, talvez seja este o termo mais correto).
Em miúda já plastificava os meus livros e agora continuo a tarefa mas para os filhos. Utilizo aquele papel autocolante transparente e já tenho toda uma técnica para não colar mal.
Este ano alinhei os livros dos miúdos (o mais novo tem poucos) e toca de aviar aquilo. Os primeiros três foram uma aventura porque os miúdos ainda estavam acordados e ficaram fascinados a ver-me fazer aquilo (até parece ciência ou qualquer coisa do género). Claro que depois com a brincadeira em menos de nada já tinha papéis e carrinhos por cima, bocados de cartão, enfim, toda uma parafernália de coisas ali perto da “área perigosa” (isto é, a zona autocolante). Depois de irem dormir lá me dediquei sozinha aos livros. O marido deixou um beijo de “boa sorte, diverte-te”, ao que eu prontamente respondi: “eu até gosto de fazer isto. É um meu momento mindfulness”. E ele apenas respondeu com um arrastado: “okkkkkk…” (como quem diz que eu não devia bater bem por gostar daquilo)
A verdade é que o meu momento mindfullness durou até ao 7º livro. Não só porque comecei a atividade tarde como o papel já era pouco. Resultado? Os últimos dois livros têm mais bolhas do que sei lá o quê e há três que ficaram sem papel. Passado mais de 1h30 à volta de materiais escolares já não estava a achar assim tão engraçado. E pensar que a professora do mais velho já pediu ajuda para destacar umas coisas dos livros. Já estou a imaginar o meu programa do próximo fim de semana. Ahhhh… a maravilha do regresso às aulas.
É por isso que há pais que se sentem assim:
No youtube há v´deos muito bons a explicarem técnicas de como encapar,aprendi lá e tenho feito sempre da mesma maneira com a ajuda régua ;).
Pois, também me disseram que o Staples já trata disso também. No próximo ano lectivo vou investigar melhor 😉
Tenho de experimentar!
Obrigada pela dica! 🙂
Obrigada, Helena.
Acho que para a próxima vou optar por essas 🙂
Bjs
Obrigada pela dica, Patrícia 🙂
Como a compreendi… Já recorro à colaboração das papelarias e vale cada cêntimo!!! Vídeo 5*
Passar com uma esponja embebida em água com sabão antes de atracar o papel autocolante, alisar com um pano ou um rolo da massa e bye bye bolhinhas irritantes
Olá Bá!
Sim, já existem umas capas transparentes para os livros que se comprar em papelarias, hipermercados e até (às vezes) em chineses)… Facilitam tanto a vida!!!!!!!!!!
Beijinhos de Lisboa!
Já existe nas papelarias umas capas que plastificam os livros e simplificam a nossa vidinha, sem bolhas! 😉 Patricia Godinho