A casa é uma das despesas com mais peso no orçamento das famílias. Em Portugal, a grande maioria das pessoas é proprietária de casa e recorre ao crédito para a compra da mesma. Sendo o empréstimo à habitação uma dívida de longo prazo, a taxa de juro que se paga é um dos fatores mais relevantes. É que embora muitas vezes não se façam as contas totais, a verdade é que quando chegar ao final é possível que tenha pago o equivalente a quase duas casas. Por isso, fica aqui a dica:
Depois de um período de ‘spreads’ (a taxa de juro adicionada à taxa de mercado Euribor, e que na prática representa a margem de lucro do banco) elevados, os bancos têm vindo a baixar os juros cobrados. Por isso, sem tem crédito à habitação tente renegociar o ‘spread’. Para quem tem, por exemplo, ‘spreads’ acima de 2% há uma grande probabilidade de conseguir opções mais baratas, conforme o risco de cada cliente. Recentemente escrevi sobre como consegui poupar mais de 100 mil euros no crédito à habitação. Se para baixar o ‘spread’ o banco lhe propuser a subcrição de um produto faça bem as contas. Compare as propostas de outros bancos. Para comparar as propostas de diferentes instituições financeiras deve olhar para a Taxa Anual Efetiva (TAE) e também para a Taxa Anual Efetiva Revista (TAER). Esta última contempla também o custo dos produtos associados (‘cross-selling’) permitindo fazer uma melhor comparação. Podem encontrar os ‘spreads’ atualmente praticados aqui. E se quiserem fazer simulações podem utilizar este simulador.
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