Eu vejo o Natal como uma época de simboliza união, partilha, família e amor. Para mim não se trata tanto dos presentes, nem do consumo que tanto se faz nesta altura. E não digo isto para parecer “bonito”. Sempre vi assim. E com os filhos mais ainda. Se gosto de dar presentes? Adoro! Se gosto de receber? Também. Mas felizmente o melhor presente recebo-o todos os dias. E uma pessoa começa a perceber que a idade avança quando nos saltam os clichés: “haja saúde e tudo o resto está bem”; ou “desde que a minha família esteja bem e feliz, eu estou bem”. São clichés. Mas são bem verdadeiros. Tudo isto para dizer que sempre tive uma teoria: no Natal oferecem-se lembranças aos mais próximos. Presentes melhores são nos respetivos aniversários. Porque aquele sim, é o dia da pessoa.
Posto isto, nesta altura já tenho praticamente tudo tratado, até os dos pequenos. E este ano resolvemos oferecer um presente diferente. Eu e o pai decidimos que vamos oferecer uma ação a cada um. Sim, isso mesmo, uma ação de uma empresa. Calma, os miúdos não vão começar a negociar em bolsa. Mas achamos interessante fazer este investimento, além de ser uma oportunidade também para lhes começar a transmitir alguns ensinamentos. E foi isso mesmo que expliquei, em declarações à revista Sábado, esta semana.
Lembrámo-nos disto porque nesta altura do ano costumamos rever os nossos objetivos de poupança e definimos a estratégia de investimentos. Claro que o mais velho percebe melhor do que o mais pequeno o conceito de poupar, guardar e investir para multiplicar no longo prazo. Mas achámos por bem os dois terem já o seu “investimento”. Cá em casa fomentamos a educação financeira desde pequenos, porque acreditamos que pode fazer diferença nos dias da amanhã. E a minha experiência profissional demonstra isso mesmo.
Este é o presente do pai e da mãe, depois o pai natal é que pode trazer o tal presente que eles pediram. Mas isso vão ter de esperar pela manhã de 25 de Dezembro para saber. 🙂