Lombalgia aguda incapacitante. Este foi o veredito depois de entrar nas urgências de cadeira de rodas sem me conseguir mexer e com um nível de dor que nunca me tinha passado pelo corpo. Para perceberem bem, andei ali entre o desmaiar e o vomitar tal era o nível de dor. Para quem fez desporto de competição lombalgias e afins não é nada que nos seja estranho, mas a este nível nunca me tinha acontecido. Resultado? Foram duas semanas parada, uma das quais não me conseguia sequer levantar da cama. Analgésicos, relaxantes musculares, sacos de água quente, tudo e mais alguma coisa para me aliviar a dor. Felizmente a dor não irradiou para as pernas, nem para outros locais, o que significa que foi meramente muscular. Um jeito que dei (e até sei bem como o fiz) e depois um conjunto de erros, má postura, inflamação que não liguei, continuei a trabalhar, a dar aulas, palestras, conduzir, etc – porque uma pessoa tem a mania que é a super-mulher e enquanto dá a malta estica a corda. Estica até o corpo mandar parar. Foi até não dar mesmo mais.
Quando o médico me disse, após a primeira semana, que a solução passava pela fisioterapia é que nem hesitei, liguei para o meu fisioterapeuta/osteopata mãos de ouro: Dr. Francisco Areia. Conheci-o há uns 3 ou 4 anos por recomendação de uma terapeuta. Na altura estava um bocado céptica e, por isso, fui “levantar a ficha” do osteopata. Depois de uma investigação quase ao estilo jornalístico lá fui à consulta. Lembro-me de lhe perguntar porque razão um fisiterapeuta se torna osteopata? E ele explicou-me que sentiu que a fisiterapia não lhe dava resposta para tudo, assim como a osteopatia. Desta forma, o que ele faz é utilizar técnicas de ambas, algo híbrido quase. É como ter duas terapias complementares numas mãos só.
Bem, o que vos digo é que, desde então, ninguém mais me mete as mãos nas costas a não ser o Dr. Francisco. E porquê? Porque o homem é “mágico”. Uma pessoa entra empenada e sai de lá a andar. Assim mesmo.
Não nos víamos há uns 2 anos praí. Quando entrei no consultório ele percebeu logo que eu não estava bem. “Então o que arranjou praí?”. “Escangalhei-me toda. Uma lombalgia aguda deixou-me assim”, disse-lhe. Lá me fez as perguntas, fez-me uns movimentos e iniciou a magia. Estala daqui, estala dali e quando pus os pés no chão “ah, já não me doi. Olha?! Já consigo andar”. Ele ri-se porque já está habituado à minha verborreia e fico-lhe sempre grata porque me tirar as dores. Fiz depois mais duas sessões de massagem de fisiterapia e voilá! Cá estou como nova! Eu vou de Cascais de propósito para as Laranjeiras para só ele me ver. Mais ninguém. E antes que perguntem, não é parceria, nem patrocínio. Partilho convosco porque, de facto, ele é extraordinário.
Se alguma vez precisarem de um fisioterapeuta/osteopata já sabem: Dr. Francisco Areia da Clínica Nova Postura. Depois não digam que não vos dou boas dicas! 🙂